UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Lingüística e Língua Portuguesa

Aluno(a) Carolina Marques Déa
Titulo GLOBAL ENGLISH: Análise da representação do falante de Inglês como Língua Franca em um material didático
Orientador(a) Profa. Dra. ANA CRISTINA BIONDO SALOMÃO
Data 25/04/2018
Resumo RESUMO
O ensino de inglês enfrenta alguns questionamentos sobre qual é a “melhor” variedade
para ser ensinada. Algumas dúvidas sobre escolher o inglês americano ou britânico são
comuns entre professores (enquanto outras variedades raramente são mencionadas como
uma escolha possível para a sala de aula). Entretanto, é necessário encorajar os alunos a
ter um comportamento mimético com relação ao seu aprendizado, almejando apenas ter
a pronúncia parecida com a de um falante nativo? Essas questões são relevantes se
considerarmos que a maioria das interações não acontece envolvendo falantes nativos.
Linguistas aplicados, professores e materiais didáticos devem ser críticos sobre a
concepção da língua inglesa e sobre sua importância no cenário internacional atual. Como
podemos ensiná-la? Como língua estrangeira ou como língua franca? Neste trabalho,
discutimos o atual papel do inglês ao redor do mundo e como alguns aspectos
influenciaram a confecção de materiais didáticos, buscando compreender possíveis
impactos na representação dos falantes não nativos para os usuários do livro. Nosso objeto
de pesquisa se trata do primeiro livro da série Global (Macmillan) e vamos analisar como
é apresentada a língua inglesa e seus múltiplos falantes. Baseamo-nos na bibliografia
sobre Inglês como Língua Franca e preparamos questões norteadoras para guiarem nossa
análise sobre aspectos linguísticos, sociais e culturais da representação do falante não
nativo presente no material. Também apresentamos uma discussão sobre possíveis
maneiras de abordar o de Inglês como Língua Franca em materiais didáticos.
Palavras-chave: ensino-aprendizagem, língua inglesa, Inglês como Língua Franca, livro
didático.
ABSTRACT
The teaching of English faces some questioning about which is the “best” variety to be
taught. Some queries about choosing American or British varieties are common among
teachers (while other varieties are rarely mentioned as a possible choice for classrooms).
However, is it necessary to encourage students to have a mimetic behavior towards their
learning, just aiming to have a native-like pronunciation? This investigation is important
if we consider that most interactions do not happen involving native speakers. Applied
linguists, teachers and classroom materials should be critical about the conception of
English and its importance in the current international scenario. How can we teach it? As
a foreign language or as a Lingua Franca? In this work, we discuss the current role of
English worldwide, and how some of the mentioned aspects have influenced the
coursebooks confection, trying to understand its possible impacts on the representation
of non native speaker to the users of the book. Our corpus consists of the first coursebook
from the Global series (Macmillan) and we are going to analyze how it presents the
English language and its huge number of speakers. Based on the bibliography on English
as a Lingua Franca, we developed an analysis matrix to investigate the social, cultural
and linguistic aspect of the representation of non-native speakers on the material. We also
present a brief discussion on ways to approach English a Lingua Franca in teaching
materials.
Keywords: teaching-learning, English language, English as a Lingua Franca,
coursebook.
Tipo Defesa-Mestrado
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APG 2.0
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