UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
  Agenda Pós-Graduação - Educação Escolar

Aluno(a) Clarice Aparecida Alencar Garcia
Titulo Um estudo das práticas educativas no processo de inclusão da criança portadora de dismotria cerebral ontogenética
Orientador(a)
Data 19/12/2002
Resumo O termo inclusão é historicamente recente e, para muitos, ainda confuso; para aqueles que estão mais diretamente ligados à Educação Especial, e o termo está se tornando mais comum, e, provavelmente, uma grande parcela dos professores da rede de ensino regular já busquem informações sobre ele. A proposta da educação inclusiva é a tradução de um modelo social no qual a deficiência é um reflexo das condições culturais que a provoca e a mantém nos indivíduos; isso significa que quem de fato precisa sofrer adequações é a sociedade e, neste caso, a escola, e não mais o indivíduo. O objetivo deste trabalho é analisar as práticas educativas escolares e verificar em que medida essas práticas contribuem para a inclusão do sujeito com necessidades educativas especiais.
Optou-se pelo estudo exploratório contemplando observações em sala de aula e em ambiente escolar, por um período de mais de um ano. As observações ocorriam semanalmente sem datas fixas. Utilizou-se também a entrevista e a análise de documentos do aluno e da escola. Participaram diretamente da pesquisa o sujeito e sua mãe, a professora da classe do ano de 2000 e de 2001, as professoras de inglês e de educação física do ano de 2001. Indiretamente contou-se com a colaboração de toda equipe escolar.
Os dados coletados foram agrupados por categoria para facilitar a análise. As categorias foram: a) desempenho e rendimento escolar e percepção do sujeito sobre seu processo de aprendizagem, b) adaptações e ajustes, c) atitudes da professor, d) a mãe como co-agente no processo, e) conselho de classe e série. Desta análise depreende-se que o processo de inclusão do sujeito estudado, responde até certo grau as suas necessidades específicas, isto é, se pudesse-mos imaginar o processo de evolução da inclusão como uma linha contínua ou um continuum, grosseiramente subdividido em estágio inicial, estágio intermediário e estágio final, onde o estágio inicial fosse o equivalente a inclusão física social, o estágio primário a inclusão classe/grupo/conteúdo, ou inclusão funcional, e o estágio final equivalente a adaptação do currículo e equivalência de desempenho, ou inclusão total, o estado atual do sujeito, marca o ponto médio, ou seja, um estágio intermediário, uma vez que as práticas educativas observadas não contemplam a especificidade curricular e de aprendizagem do sujeito e as práticas pedagógicas não são adequadas para responder às necessidades da criança que são apenas semelhantes às dos demais.
Tipo Defesa-Mestrado

APG 2.0
Copyright 2014 (c) UNESP - Faculdade de Ciências e Letras do Campus de Araraquara